terça-feira, 18 de maio de 2010

A desertificação

A desertificação é um problema grave, que tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo uma das consequências das mudanças climáticas.
De acordo com a ONU, o processo de desertificação atinge várias áreas do globo, e esta associado à degradação das terras nas regiões áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas, resultantes e vários factores, tais como as variações climáticas e as actividades humanas. A desertificação significa que os solos perdem a capacidade produtiva devido a vários factores.
Nas regiões áridas, já existe uma pré-disposição ao processo da degradação, que pode iniciar sem desequilíbrio. Mas o que as pessoas deveriam saber sobre desertificação é que não existe só na África e Ásia, mas também no Brasil, e já com um nível muito elevado.
Até ao ano de 2100 um terço do planeta estará convertido em deserto, ocorrerão migrações de milhões de pessoas para terras mais férteis, em busca de sobrevivência, aumentando o impacto do homem no meio ambiente e aumentando a pressão por demanda de recursos, com isso desequilibrando ainda os efeitos das alterações climáticas.


José Alves, nº 7 - Controle de Qualidade

A importância da plantação de árvores para o combate ao aquecimento global

O homem está dependente dos combustíveis fósseis para todas as suas actividades do dia-a-dia. Durante este processo, o carbono”C” que estava armazenado nos combustíveis é enviado para a atmosfera, produzindo cerca de 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono”CO₂” e apenas ⅓ (um terço) é absorvido pelas florestas de todo o mundo.
Actualmente, estamos a testemunhar um aumento de eventos meteorológicos extremos bem como vários outros indicadores de uma mudança climática a uma escala mundial.
As árvores desempenham um papel fundamental no equilíbrio dos níveis de CO₂ e O₂, pois a constante destruição dessas árvores tem um impacto negativo libertando mais CO₂, aumentando assim a temperatura da atmosfera. No entanto, não é possível eliminar todas as emissões de CO₂, o que se pode fazer é tentar reduzir o impacto dessas emissões plantando árvores, promovendo a florestação. As árvores contribuem para a redução de CO₂ porque conseguem, através da fotossíntese, consumir o CO₂ libertando matéria orgânica e O₂.
São inúmeras as razões pelas quais devemos plantar árvores, por exemplo, por cada 400m² de nova floresta irá consumir cerca de 2,5 toneladas de CO₂ por ano. Este valor poderá aumentar anualmente até atingir a sua fase de maior consumo de CO₂ poderão passar 10 anos.
Portanto, como referi, as árvores são essências para o equilíbrio e sustentabilidade do nosso planeta, assim temos que começar já hoje a plantar árvores.
Concluindo, se cada um de nós tentasse compensar o planeta das emissões de CO₂ plantando árvores, esta acção seria essencial para a conservação da natureza.



Ravi Medina, nº 13 - Controle de Qualidade

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O homem e a natureza

Não sei se vos passa pela cabeça que o planeta terra corre o perigo de extinção. Basta que continuemos a ver alguns indivíduos perversos a destruírem as nossas florestas sem fazermos nada. Nós, enquanto geração futura, temos a obrigação de lutar pela melhoraria da qualidade do ar que respiramos e temos a obrigação de suster a destruição das florestas de modo a reduzir as perdas de animais selvagens, entre as quais algumas espécies em via de extinção.
Nós retiramos da terra os recursos naturais para assegurar o nosso estilo de vida (bens alimentares; bens e equipamentos vários e infra-estruturas). No entanto, parte desses recursos são desperdiçados e transformados em resíduos. A realidade dos factos diz-nos que todo esse desperdício provoca efeitos negativos sobre a natureza (efeitos esses que não são apenas locais ou regionais). A poluição das águas de diversos rios através de resíduos, por exemplo, pode traduzir-se em poluição à escala mundial. Esta situação poderá, em última análise, alterar o equilíbrio ambiental da terra.
Assim, se a nossa geração pode, ainda, contar com água potável em abundância, as gerações futuras poderão não ter a mesma sorte. E, tendo em conta as diversas desigualdades à escala planetária, serão os mais pobres a sofrer em primeiro lugar as consequências dessa escassez.
Face a esta situação, nós os jovens temos que lutar para modificar este panorama. Se estivermos unidos nesta causa comum, conseguiremos salvaguardar o nosso planeta para as gerações futuras.



Leroy Arias, nº10 - Controle de Qualidade

A laranjeira

A laranja é o fruto proveniente da laranjeira, uma árvore da família rutacea.
Surgiu do cruzamento da pamela com a tangerina, é considerado um fruto híbrido por conter muito suco, o qual depois de ser descascado pode ser comido ao natural ou então em sumo. A laranja ainda é habitualmente usada na culinária (para ornamentar pratos ou para dar gosto) na medicina (sendo rico em vitamina C), na cosmética e em várias outras áreas. Não podemos dizer que a laranja seja doce ou ácida, é sim levemente um pouco de ambos.
A laranja doce foi trazída da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas “portuguesas” em vários países, especialmente nos Balcãs.
Mas a história da laranja inicia-se na Índia. Este fruto espalhou-se depois pela restante Ásia. Chegando à Europa no tempo das cruzadas trazido pelos cavaleiros templários da guerra santa.
Enquanto a fruta denominada laranja não foi conhecida no continente europeu, estes povos não tinham designação para a cor de laranja, e um dos primeiros locais onde se começou a produzir este fruto na Europa foi na França.




Kleidir Araújo, nº9 - Controle de Qualidade

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Desflorestação

Todas as pessoas sabem claramente o que é a Desflorestação, umas mais que outras, isso é certo. E também sabemos que a desflorestação é um problema que afecta directamente a nossa sobrevivência. Apesar desta evidência, esta situação por vezes não é visível a “olho nu”. A realidade é que a desflorestação nos está a matar lentamente.
As árvores reciclam o ar à sua volta, ou seja, absorvem o dióxido de carbono e outros gases e libertam oxigénio. Perguntam então os nossos amigos leitores: Então mas se temos este tesouro que é tão valioso para a nossa sobrevivência, porque é que continuamos a fazê-lo? E nós respondemos ao leitor com outra pergunta: Para que queremos ter mais hotéis de luxo, campos de golfe, aeroportos novos, se qualquer dia não temos ar puro para respirar? Hum… Para quê tanta “cortesia”, se daqui a uns anos não podemos desfrutar dela e talvez nem sequer sobreviver?
Pois…porque nós sabemos muito bem as causas que motivam a desflorestação. No caso dos países desenvolvidos, as motivações estão relacionadas com o desenvolvimento comercial e industrial e, no caso dos países em vias de desenvolvimento, as motivações estão relacionadas com a sobrevivência das populações. Tudo isto quando aparece em destaque e até nos pode dar a entender que é bom: Seja a construção de um novo aeroporto; seja a construção de uns quantos milhares de quilómetros de auto-estrada; seja a construção de uns poucos de lotes de vivendas…
No entanto, toda a moeda tem o seu reverso. A imprensa, por exemplo, não mostra as consequências de todos estes projectos. Em Portugal a construção de um futuro aeroporto vai destruir dezenas de habitats naturais, assim como, vários hectares de árvores. Já para não falar que esta construção estará a contribuir para o aquecimento global e que numas zonas, em que somente cortam as árvores, será praticamente impossível repor o equilíbrio das espécies.
E vocês leitores perguntam-se: Mas tudo isto tem uma solução ou não? Estamos condenados a morrer asfixiados? É óbvio que tudo isto tem solução. A solução passa pela conservação das plantas e dos animais das florestas; pela reflorestação dos espaços à sua volta de modo a criar novas áreas florestais e espaços verdes.
Não fique só pela visita ao nosso blogue, junte-se a nós e ajude-nos a proteger aquilo que é nosso e de todos, O PLANETA!

Célio Duarte, nº 6 - Energias Renováveis
Daniel Silva, nº 7 - Energias Renováveis
Gonçalo Figueiredo, nº 11 - Energias Renováveis

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Se sou o que sou hoje devo-o à natureza

Para se ser forte e saudável não basta ter apenas uma alimentação adequada.
Sermos higiénicos não consiste, apenas, em estarmos limpos e mantermos a nossa sociedade na sujeira.
Para algumas pessoas, ter uma vida saudável é, simplesmente, evitar doenças. No entanto, são estas mesmas pessoas que, por vezes, causam doenças.
O nosso mundo tem-se tornado perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si próprios.
Qual é a nossa moral? Não nos podemos esquecer que nós, os homens, somos os maiores predadores deste planeta.
Caso se mantenham as actuais circunstâncias, caminhamos para uma situação de morte lenta. Os números de diversos estudos indicam-nos que, a cada ano que passa, nos vamos matando gradualmente. Assim, cada vez que um homem abate uma árvore, sem que reponha uma em seu lugar, contribui para o aumento das áreas desflorestadas da terra.
Cada vez mais vão aparecendo, nos meios de comunicação em geral, indivíduos metidos nos seus fatos e gravatas comunicando-nos que são amigos do ambiente. No entanto, apesar dos seus discursos cheios de boas intenções, as suas acções não correspondem às palavras que proferem.
Por isso, apelo aos leitores deste blogue que não sejam como aqueles que muito falam e pouco fazem. Juntem-se a nós e plantem, também, uma árvore.
Mais árvores representam mais vidas. Mais árvores podem significar uma melhoria da qualidade do ar que respiramos. Ser amigo do ambiente não é tão difícil quanto isso, basta sermos mais solidários com a natureza e com esse gesto estaremos a fortalecer, de igual modo, a nossa existência.

Leroy Arias, nº10 - Controle de Qualidade